http://pt.wikipedia.org/wiki/Ataques_de_11_de_Setembro
Para quem quer uma leitura emocionante, e ao mesmo tempo informativa, vale o livro "Plano de Ataque - a história dos vôos de 11 de setembro", de Ivan Sant'Anna (276 páginas) Ed. Objetiva.
O livro narra a preparação e a execução dos atentados daquele dia trágico e inesquecível em Nova Iorque, que parou o mundo e amedrontou toda a humanidade.
Aliás, quem não se recorda do que exatamente estava fazendo naquela manhã de 3a feira? Eu estava no IPT, tentando continuar um relatório que parecia não ter fim, mas estava arrasada com a morte recém noticiada do Prefeito de Campinas, o Toninho, na noite de 2a feira, 10 de setembro. Eu estava tão arrasada com aquele atentado, e de repente, entra meu amigo na sala e diz: "um avião se chocou contra o World Trade Center". Eu olhei para a cara dele e, sem compreender o sentido daquilo, perguntei: "o quê você está dizendo?", e ele logo me convidou: "tá todo mundo aqui em baixo assistindo pela TV, vamos lá ver". Quando cheguei na sala de reuniões estavam todos perplexos, emudecidos, assistindo aquelas cenas que se perpetuariam na história. Poucos minutos depois vimos o segundo avião se chocar contra a Torre Sul...parecia um filme, não parecia realidade...
Amanhã o evento completa 5 anos, e não faltam análises interessantes sobre o assunto. Será que conseguimos entender o que esse evento mudou em nossas vidas?
Hoje, na Folha de São Paulo, saiu um artigo interessante sobre um comediante de origem árabe, nascido nos Estados Unidos, que conta como sua vida mudou depois do 11 de setembro de 2001. Ele conta que passou a ser vítima de muitos preconceitos, e a comunidade árabe ficou bem segregada naquele País. Isso é uma história dentre muitas outras marcantes decorrentes daquele evento.
Mas tem um fato (sem querer diminuir os demais)que me deixa sempre estarrecida: o ataque do governo americano às liberdades individuais em nome da guerra ao terror.
Muitos elementos nos oferecem a possibilidade de bastante reflexão, mas não devemos nos diminuir ao tamanho do discurso daquele governo, muito menos nos deixar levar pela torcida pelo fraco na luta contra o forte. O certo e o errado se perdem no meio de uma história longa e pouco simples de ser entendida.
