domingo, agosto 26, 2007

Do Orkut ao DEM

Essa veio do meu pai, e achei tão legal que resolvi publicar. O assunto começou com ele feliz da vida por ter se iniciado na arte da Internet (meu pai tem 72 anos)e me mandando um convite para montar um blog chamado OR-Força Sindical, em contraposição ao OR-KUT. Trocadilhos sempre foram a especialidade dele! Mas eu retruquei, achando a Força algo um pouco pelego e sugeri algo relacionado ao PSTU. E ele me respondeu assim:

"Rê, você falou que a Força Sindical é pelega. Pelega? bota peleguice aí! peleguice, burrice, sandice,vigarice e outros "ice"s.
Porquê PSTU? Você não gosta do DEM? vou te dar algumas fichas desse partido maravilhoso:
Nos porões da ditadura militar, surgiu como ARENA. Aí um iluminado bradou: Arena lembra circo; vamos melhorar nossa imagem. Sorrisos amarelados! Surgiu então um iluminado e vociferou: "Opto pela sigla PD, Partido democrático!" Outro, bisonho, rebateu: "PD lembra a sigla de certo gás intestinal". Bem, ficou PDS, registrado em Cartório, como manda o figurino. Mesmo assim, esse exemplo de Partido político só levava de goleada para o outro, não menos remendado e putrefato PMDB. Razoável opção? Você decide!...
Hoje, essa maravilha, que já foi PFL atende pela alcunha DEM.
Os trens da alegria que, hoje aportam na pça dos Três Prazeres, seu piloto aciona a sirene: delém, delém, DEM! Alegria geral e nosso suado dinheirinho, que não é tão "inho" assim toma o rumo do séptico ralo.
Taí a caricatura dos nossos egrégios partidos políticos. Seu...? do Furigo?...Meu?... prefiro tapar o nariz. Tenho dito!"

Gostei muito!

domingo, junho 24, 2007

Parada para reflexões




Enfim chegaram as férias da faculdade, e para quem ainda não entendeu nada, vou explicar:
Tomando umas cervejas no Bar do Carlinhos, no final de janeiro deste ano, Daniela levantou a proposta: "você não quer fazer História comigo lá no Maria Imaculada, em Mogi Guaçu?". Na mesma hora eu pensei que delícia seria, mas fiquei em dúvida, pois estava me inscrevendo num curso de gerenciamento de projetos na Unicamp, e nunca havia pensado em fazer História. Dani é advogada, e explica que, na época do colégio, tinha dúvida entre estudar Direito ou História. Ela tem explicações para sua decisão de agora, mas eu...eu sempre fui medíocre em História. Fazia esforços sobre-humanos para passar de ano, e só isso me interessava.
Por outro lado eu estava super infeliz no trabalho, me sentindo o pior dos seres. Me sentia dentro de um processo grotesco de destruição da minha massa cerebral e dos meus maiores valores humanos. Que horror, cada coisa que a gente passa! Fazer algo fora da empresa, sentar numa cadeira de sala de aula, isso sempre me atraiu muito, mas imaginava fazer o curso da Unicamp.
E não é que, daquele dia em diante, a empresa ficava cada vez pior, mais desumana, e eu não via saídas...fui visitar a faculdade numa 4a feira, e me matriculei na 6a feira. Na 2a feira seguinte as aulas começaram.
Como num passe de mágica, tudo naquela empresa deixou de ter o valor e o tamanho que tinha antes. Eu me organizei para trabalhar no horário regular, sem horas extras não pagas. E foi ótimo!
Estou muito feliz com os resultados desse primeiro semestre. Muito impressionada com a qualidade do curso, com os professores extremamente competentes e comprometidos. E muito satisfeita em entender que não era eu o problema, era o ensino de história que era muito ruim, pois é impossível alguém não gostar disso!
Furigo, que me acha um pouco maluca, me deu de presente um fichário!
Não se conforma de eu ser tão CDF!
Ah, o curso da Unicamp...cancelei a inscrição assim que as aulas de História começaram!

quarta-feira, junho 20, 2007

Uma boa frase

Essa me marcou, por isso coloco aqui!

"Escolha um trabalho de que goste e não terá de trabalhar um único dia em sua vida"
Confúcio, filósofo chinês (550-478aC)

segunda-feira, abril 30, 2007

Festa a fantasia


O Clube Mogiano, em Mogi Mirim está se especializando em festas temáticas na cidade. Do Baile do Hawai, passando pela festa dos anos 60, 70 e 80 (que não adianta, a galera só sabe tocar 60 e 70. O melhor dos 80 ninguém sabe, dá uma raiva!), e a festa à fantasia. Nessa nós fomos, Furigo de hippie e eu de egípcia, totalmente influenciada pelo curso de História Antiga I e pelo professor Cassio, egiptólogo compulsivo!
Bem, nossa decisão de ir à festa (sábado) se deu na 5a feira, no café da manhã. Dali em diante, só pensávamos nisso. Totalmente sem saber o que vestir, esperando uma luz do céu, deitei no sofá para descansar e fiquei olhando um papiro que meu irmão me deu de presente. Pois foi ali, na observação inconsciente que minha imaginação me lançou na aventura de criar, em tão pouco tempo, uma fantasia convincente, com poucos recursos. E foi na união de gente criativa, experiente, e cheia de amor pra dar que minha fantasia ficou muito legal!

Seguem meus agradecimentos:

- às vendedoras de lojas de armarinhos;
- ao Furigo, cheio de perspicácia, que só deu bola dentro nas sugestões;
- a sogra que me levou na costureira amiga, que não teria coragem de recusar um servicinho às pressas e de última hora;
- a costureira, Dona Ione, que aceitou o serviço;
- a grande produtora de bijoux, Ivone Baron, e à Val, grande amiga, que me fizeram um par de brincos em 15 minutos;
- a Adriana Telles, cabeleireira e maquiadora, que me encheu a paciência para deixá-la fazer a maquiagem

Que coisa! Não posso deixar de agradecer ao precioso tempo livre que as férias proporcionam! Foi uma despedida ilustre a esses 20 e tantos dias de descanso!




A roupa do Furigo foi mais simples ainda, e ficou engraçado! O poder de uma peruca tranformadora...eu ainda vou comprar uma loira! Primeiro ele quis ir de mendigo, mas sob vários protestos, ele acabou mudando de idéia. Imagine correr sábado cedo, antes da 1h da tarde (fecha tudo, não tem acordo!) tentando lembrar de todos os acessórios necessários de um hippie básico, já que a calça velha que ele achou que tivesse, não tinha mais, a loja, que a gente achou que tivesse, não tinha mais, o óculos do john lennon, que a gente achou que qualquer camelô vendesse, não tinha mais...foi um sufoco! Mas achei que o resultado foi interessante!

No mais a festa foi uma grande diversão. As pessoas são muito criativas, e nessa ocasião é possível encontrar de tudo. Uma grande parte da festa você passa olhando os demais, depois você vai dançar, e pelo menos um terço da festa você passa na fila do banheiro...por isso que é melhor nem beber nada, pois usar o banheiro é algo infernal!



Ás 4h da manhã, quando já estávamos bem bêbados, demos uma paradinha para comer um cachorro quente "revitalizante"!
No domingo estávamos emprestáveis, mas bem satisfeitos com a noitada!

domingo, março 18, 2007

Descendo a ladeira

Estou descabelada
Desatualizada
Meu jardim, abandonado
Meu marido, inconsolável

Infeliz com a vida pós-posse de José Serra, resolvi entrar na faculdade, para dar uma relaxadinha! Estou cursando Licenciatura em História, uma decisão completamente inconsequente, mas maravilhosa!
Não tenho tempo pra mais nada, só estudo. Não ligo mais para a bagunça da minha casa, para a sujeira do meu Palio, só penso nos livros que tenho que ler. Depois eu conto mais sobre esta aventura insana.
Parece mais que eu soltei o freio na ladeira...

domingo, janeiro 21, 2007

A engenharia civil e o estado mínimo

Ainda sobre a tragédia do metrô, segue artigo muito interessante do Prof. Waldemar Hachich, da EPUSP.

Qualidade tem preço e a falta dela também...
Waldemar Hachich*

Será que os indivíduos que contratam obras por mínimo custo global, em regime "turn key", utilizam esse mesmo critério para escolher os cirurgiões que tratarão das suas mazelas cardíacas? Em diversas instâncias, decisões cruciais para a nossa Engenharia Civil vêm sendo tomadas, nos últimos anos, por "gestores", com seus reluzentes mestrados e doutorados em "business" em Harvard, Stanford, London Business School, MIT, FGV, na sua esmagadora maioria absolutamente jejunos quanto às especificidades técnicas da Engenharia Civil.
Contratam "engenharia" da mesma forma que contratam, por exemplo, serviços terceirizados de limpeza. Tudo se resume à trivialidade do "business as usual". Gestores demais (e com remunerações pautadas pela área financeira), engenheiros civis de menos (e com remunerações de terceiro, ou quarto!, mundo). Em quase todas as decisões, excelência técnica viu-se subjugada pelo avassalador imperativo econômico-financeiro. Trabalhei, entre outras obras, na linha 1 (Santana-Jabaquara) do Metrô de São Paulo, na década de 70. Decisões de Engenharia eram então tomadas por engenheiros. Mais importante, a proprietária contratava, direta e independentemente, prospecções, projeto, empreiteiras e consultores.
As inevitáveis (e saudáveis) discussões entre esses protagonistas da obra, cada qual com sua posição independente, resultavam em melhor qualidade, mesmo frente a desafios então totalmente novos, como a escavação sob os edifícios da Rua Boa Vista, Pátio do Colégio, Caixa Econômica Federal, Palácio da Justiça, etc.). Seria ingênuo dizer que não houve acidentes, mas eram menos freqüentes e menos graves do que aqueles que temos testemunhado nos últimos anos.
A legislação (Lei 8666, por exemplo) e práticas contratuais ("turn key" por preço global mínimo, abrangendo prospecção, projeto, construção e monitoração) vêm sendo interpretadas e aplicadas, na contratação de serviços de Engenharia Civil, no sentido contrário ao da qualidade, no sentido de desvalorizar a excelência técnica. Há exemplos igualmente preocupantes em outras áreas. Alguém ainda se lembra da IATA e da época em que as tarifas aéreas mínimas eram estabelecidas por ela? Pois bem, desregulamentou-se tudo. E as estatísticas são inequívocas: aumentou o índice mundial de acidentes aéreos por horas voadas. Por que será?
Não se pode simplesmente esperar que o "mercado" regule tudo. Claro que acabaria regulando: as companhias de seguro passariam a cobrar mais caro, as empreiteiras passariam a cobrar mais caro (mas continuariam forçando a minimização de gastos com investigações e projetos), os projetos iriam ficando mais e mais conservadores (por medo e por falta de recursos para os projetistas fazerem estudos de fato), a sociedade iria pagando cada vez mais... e continuaria sem nenhuma garantia de redução do número de acidentes.
Essa meta exige valorização da excelência técnica, da qualidade. E qualidade tem preço. É preciso conscientizar a sociedade para o fato de que esse preço é inferior ao preço da falta de qualidade, ao preço de acidentes, de desperdícios, de desmoralização de uma engenharia civil que já foi reconhecida internacionalmente como uma das melhores do mundo. Urge explorar as melhores formas de aplicação da legislação, com eventual revisão das práticas contratuais das obras públicas. Mas liminarmente impõe-se o compromisso solidário dos profissionais e empresas de Engenharia Civil, suas associações e entidades de classe, com uma pauta de aderência estrita a critérios de qualidade.

*Professor titular da Escola Politécnica da USP; vice-presidente da ISSMGE para a América do Sul, ex-presidente e conselheiro da Asociação Brasileira de Mecânica de Solos (ABMS)

terça-feira, janeiro 16, 2007

As tragédias que nos apequenam

Recebi esse texto por e-mail, repassei para diversos amigos e tomo a liberdade de colocá-lo aqui.
Sobretudo, como engenheira civil, pequena gestora de obras e funcionária pública, manifesto aqui a vergonha que tenho daqueles colegas de profissão que não têm coragem de exercê-la com dignidade, ética e coragem.


ACIDENTES: DEVERIA SER CRIME CULPAR A NATUREZA

Especialmente em épocas de chuva os acidentes em obras civis têm se multiplicado no país. Diga-se de passagem que essa é a ponta visível do iceberg, pois que os acidentes dos quais a sociedade acaba por tomar conhecimento são os de grande dimensão e visibilidade. Uma miríade de pequenos e médios acidentes acabam não transcendendo o anonimato do circunscrito ambiente de obra.

E como sempre, sobram dos responsáveis pelos empreendimentos e até de autoridades públicas a eles relacionadas a rápida e cômoda justificativa: o acidente deveu-se à intensidade das chuvas e/ou a imprevistos geológicos.
Não considerando aqui o crime implicado na clara intenção de ludibriar a sociedade, gostaria de me ater aos aspectos puramente técnicos relacionados a essas declarações e aos próprios acidentes.

Na Engenharia há uma regra inexorável: se houve acidente, houve uma falha. Essa falha pode ser de diversas ordens: erros nas informações técnicas (dados de entrada) para o projeto, erros de projeto, erros no plano de obra, erros nos processos construtivos, deficiência em materiais empregados... A redução da margem de ocorrência de erros é uma meta que a boa Engenharia persegue com obstinação. E, ao lado de uma provada competência dos técnicos envolvidos, o maior instrumento para essa redução está na gestão técnica do empreendimento, desde a fase dos estudos preliminares até a entrega da obra acabada e seu futuro plano permanente de monitoramento técnico.

No caso dos recentes acidentes da barragem de rejeitos de mineração da Rio Pombas em MG e da Linha 4 do Metrô na capital paulista, mais uma vez as chuvas e eventuais “imprevistos geológicos” estão sendo apontados como causadores dos problemas. As características e o histórico pluviométrico, assim como todas as informações sobre a geologia regional e local e seus desdobramentos geotécnicos são dados elementares de entrada para a concepção do projeto e para a escolha do plano de obra. Surpresas consideráveis só podem ser debitadas a falhas ocorridas nessa fase inicial de levantamento e recolhimento de informações. No caso da Geologia, até a probabilidade de se encontrar durante o andamento da obra alguma feição particular não anteriormente detectada deve obrigatoriamente ser considerada nos cuidados do plano de obra e dos processos construtivos, que, para tanto, devem sempre ser acompanhados por um eficiente serviço de monitoramento e investigações complementares.

Particularmente no caso da Linha 4 do Metrô, a geologia e a hidrologeologia do local são por demais conhecidas e foram profusamente investigadas e nos estudos preliminares.

Da mesma forma, não se pode a essas alturas alegar dificuldades com as chuvas, uma vez que o regime pluviométrico da Capital é sobejamente conhecido.

Ou seja, em defesa dos profissionais brasileiros em Hidrologia, Hidrogeologia, Geologia e Geotecnia, que colocaram o país em nível internacional de competência nessas áreas, e em defesa dos interesses maiores da sociedade brasileira, apelamos às autoridades públicas e privadas relacionadas a esses trágicos acidentes que não capitulem diante dos impulsos naturais em buscar explicações e justificativas que lhes eximam de alguma responsabilidade, e tenham a coragem de “colocar o dedo na ferida”, investigando criteriosamente o plano de gestão técnica dos empreendimentos afetados. Investiguem, por exemplo, as conseqüências de um eventual excesso de terceirizações dos mais variados tipos de serviços de engenharia.

Por Álvaro Rodrigues dos Santos - Geólogo, Consultor em Geologia de Engenharia, Geotecnia e Meio Ambiente.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

Meu Palio Prata

Já que eu falei do meu super Palio Prata, vou dar um detalhe interessante dele: o rádio. Não preciso nem dizer que se trata de um legítimo paraguayo, comprado naquela incrível StandCenter da Av. Paulista...pois é, baratinho, e sintoniza qualquer radiozinha que estiver no ar - dependendo de onde você está! Ele tem um CD Player que liga sozinho, não precisa estar no veículo para tal! Ele liga à noite, de dia, à hora que ele bem entender. É preciso tirar o painel dele para não haver contato.
Em meados de abril de 2006 eu estava curtindo um belo CD do Luis Melodia, que ganhei de um super amigo. Eu estava indo para Socorro, visitar uma obra lá. Quando tentei tirar o disco, o aparelho engasgou, engasgou, quase entrou em colapso, e não devolveu o CD. Tentei diversas vezes, e nada! Pois não é que o CD ficou lá até hoje! Depois de meses ouvindo as mesmas músicas, ter decorado cada tom, cada letra, até os aplausos do público, hoje eu criei coragem de levar o carro no eletricista, para ele tirar aquele CD de lá...passar 2007 ouvindo a mesma coisa não ia rolar...
O meu maior sofrimento é que tem algumas cidades por onde eu ando que não pegam rádio nenhuma, nem sertaneja (ainda bem até!). Socorro é um caso desses. Aí entrava Luis Melodia, até chegar em Mogi, onde eu conseguia sintonizar algo diferente.
Para quem tiver rádio decente - que não fica pulando e engolindo CD como o meu - pode pegar bons passeios até Socorro (pode ir por Campinas/Mogi Mirim ou Bragança), curtir rafting, rapel, arvorismo, caminhadas etc. Pode ir para Águas de Lindóia, apreciar boas vistas de montanhas maravilhosas e comer doces e compotas; pode ir a Serra Negra, Amparo, Morungaba, Tuiuti, Pedra Bela, Pinhalzinho, Monte Alegre ... Tudo bem perto de São Paulo e Campinas, bom para final de semana.
Dá uma boa diversão!

quinta-feira, janeiro 04, 2007

Quando você compra um produto e não te entregam

Aconteceu comigo!
Assinei a revista Carta Capital (ótima revista, veja o link ao lado) em meados de 2005, numa promoção em que se eu assinasse, ganharia 3 meses de Jornal Valor Econômico. Sempre recebi a revista, mas nunca o jornal. Até cheguei a reclamar, mas não dei importância com os desdobramentos. Estava feliz com a revista, e era isso que me importava.
Um dia desses, talvez em setembro ou outubro de 2006 recebi um boleto bancário do Valor Econômico, e uma carta de apresentação, que dizia que, como eu já conhecia o jornal, eu poderia ter uma vantagem (que eu nem me lembro qual era) na renovação da assinatura. Peguei a carta, entrei no site e tentei mandar um e-mail reclamando da situação - eu nunca tinha recebido o jornal! Bobagem...internet lenta, site com problemas, escrevi, escrevi e perdi tudo. Desisti.
Numa 6a feira de dezembro uma pessoa muito simpática me liga no celular, se identifica como sendo do Valor Econômico e conta toda uma história de problemas de logística de entrega de exemplares para assinantes, que foi isso que impediu que eu recebesse o jornal, blá blá blá. Esse problema havia sido superado, e por isso eles me ofereciam uma grande vantagem: me dariam um desconto na assinatura do jornal e eu teria a entrega garantida, em minha casa, no interior do Estado.
Pois bem: descrevi a ela a minha situação. O que eu queria era que me entregassem os três meses prometidos, sem custo, afinal, foi o que eu havia comprado. Ela me daria retorno em breve.
Passado o final da semana, na 2a feira ela me ligou, dizendo que não havia meios de garantir aqueles 3 meses grátis, mas poderia me dar um super desconto e eu ainda escolheria uma assinatura de qualquer revista da Ed. Globo, pois eles me dariam essa cortesia. Não aceitei: "Não gosto das revistas de Ed. Globo". "Nenhuma?" "Nenhuma!". "um minuto por favor" ... eu estava na Dom Pedro I, próximo à Anhanguera, indo para Sumaré, cometendo o delito de falar pelo celular enquanto dirigia ... "Sra. Renata, a senhora gosta das revistas da Ed. Abril?" ... "eu detesto a Ed. Abril!!!" (quem quiser mais detalhes sobre meus sentimentos com relação à grande mídia brasileira, e tiver orkut, me visite e veja as comunidades das quais faço parte!). A vendedora: "mas a Carta Capital é da Ed. Abril" ... eu (indignada): "minha filha, você anda muito mal informada: a Carta Capital é da Ed. Confiança, e tem uma briga judicial com a Ed. Abril. Vem cá, não tem algo mais apropriado ao meu perfil de leitora não?" (silêncio) - eu de novo: "eu quero 3 meses de Valor grátis, nenhuma outra promoção vai me interessar. Se vocês não tem mais nada a me oferecer, então não me liguem mais!" "Desculpe Sra. Renata. O Valor Econômico agradece sua atenção." (fim, e continuei minha jornada para Sumaré).
Hoje, em férias, cuidando do meu lar, recebo outra ligação: "Alô, dona Renata, aqui é do Valor Econômico ..." "pois não" ... "a senhora teve dificuldades em receber o jornal na sua casa, mas agora nós resolvemos isso e queremos te oferecer 34% de desconto na assinatura e a senhora ainda ganha uma assinatura da revista Veja ou Época ou IstoÉ, à sua escolha ..." Cara, me deu vontade de arrancar os olhos da criatura! Eu tive que falar tudo de novo, e explicitar - clarear - traduzir - interpretar - que eu não queria porra de revista nenhuma, pois estava feliz com as minhas (agora assinei a Caros Amigos também), e que só queria negociação se fosse para receber 3 meses grátis de Valor Econômico...
Vamos ver o desenrolar dessa história. Ela me disse que em 72 horas eu receberia uma cortesia do jornal...espero que não venha a revista Veja!!!

Feliz 2007 ... Uma mensagem que recebi

"(...) no momento em que a pessoa se compromete definitivamente, então a
Providência também se mexe.
Toda uma corrente de acontecimentos decorre da decisão.
Inicie alguma coisa que possa fazer, ou que sonhe poder fazer.
A coragem convoca o gênio, o poder e a mágica".

GOETHE