Pois bem, aqui estou eu dando certo adeus ao trabalho, às preocupações da empresa, dando um tempo no dia a dia de engenheira.
Quando eu estava com aproximadamente 30 semanas de gestação, um amigo me questionou se eu tinha medo de perder meu espaço na empresa por causa da gravidez. É engraçado, pois eu nunca tinha pensado nisso como uma ameaça, até que ele tocou nesse assunto. Eu até fiz um discurso libertário pra ele, mas meus dias nunca mais foram os mesmos!
Eu sempre achei que a melhor coisa na vida é não sermos imprescindíveis, pois isto é sinônimo de liberdade. Se eu não sou imprescindível, por mais que signifique que as pessoas podem não me querer mais, eu também posso não querer mais as pessoas, e o mundo vai caminhar na mesma velocidade, para o bem de todos nós.
Mas você perceber que as pessoas te substituem é estranho mesmo, sem dúvida eu entendo aqueles que têm medo, porque é uma sensação ruim...a gente tem que ter maturidade para perceber as nuances disso.
Hoje eu me sinto bem, sendo substituída, mas pensando que Helena vai poder ter uma mãe que é só dela, pelo menos por 5 meses!
Eu devo isso aqueles que me substituíram sem medo do resultado! Eles me respeitaram e me encorajaram a viver essa vida que está acontecendo comigo. É, de fato, uma reengenharia na minha vida!
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Um comentário:
É só você pegar a Helena nos braços que nem vai saber mais o que significa a sigla CDHU, pode apostar!
O mundo vai parar nesse momento e todo o resto vai ser menos importante, vai ficar encostado em algum lugar, lá longe...
Enquanto isso, não vai parar de olhar pra sua pequena!
Beijos nos três, agora que sabemos que ela já chegou!
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