Aconteceu comigo!
Assinei a revista Carta Capital (ótima revista, veja o link ao lado) em meados de 2005, numa promoção em que se eu assinasse, ganharia 3 meses de Jornal Valor Econômico. Sempre recebi a revista, mas nunca o jornal. Até cheguei a reclamar, mas não dei importância com os desdobramentos. Estava feliz com a revista, e era isso que me importava.
Um dia desses, talvez em setembro ou outubro de 2006 recebi um boleto bancário do Valor Econômico, e uma carta de apresentação, que dizia que, como eu já conhecia o jornal, eu poderia ter uma vantagem (que eu nem me lembro qual era) na renovação da assinatura. Peguei a carta, entrei no site e tentei mandar um e-mail reclamando da situação - eu nunca tinha recebido o jornal! Bobagem...internet lenta, site com problemas, escrevi, escrevi e perdi tudo. Desisti.
Numa 6a feira de dezembro uma pessoa muito simpática me liga no celular, se identifica como sendo do Valor Econômico e conta toda uma história de problemas de logística de entrega de exemplares para assinantes, que foi isso que impediu que eu recebesse o jornal, blá blá blá. Esse problema havia sido superado, e por isso eles me ofereciam uma grande vantagem: me dariam um desconto na assinatura do jornal e eu teria a entrega garantida, em minha casa, no interior do Estado.
Pois bem: descrevi a ela a minha situação. O que eu queria era que me entregassem os três meses prometidos, sem custo, afinal, foi o que eu havia comprado. Ela me daria retorno em breve.
Passado o final da semana, na 2a feira ela me ligou, dizendo que não havia meios de garantir aqueles 3 meses grátis, mas poderia me dar um super desconto e eu ainda escolheria uma assinatura de qualquer revista da Ed. Globo, pois eles me dariam essa cortesia. Não aceitei: "Não gosto das revistas de Ed. Globo". "Nenhuma?" "Nenhuma!". "um minuto por favor" ... eu estava na Dom Pedro I, próximo à Anhanguera, indo para Sumaré, cometendo o delito de falar pelo celular enquanto dirigia ... "Sra. Renata, a senhora gosta das revistas da Ed. Abril?" ... "eu detesto a Ed. Abril!!!" (quem quiser mais detalhes sobre meus sentimentos com relação à grande mídia brasileira, e tiver orkut, me visite e veja as comunidades das quais faço parte!). A vendedora: "mas a Carta Capital é da Ed. Abril" ... eu (indignada): "minha filha, você anda muito mal informada: a Carta Capital é da Ed. Confiança, e tem uma briga judicial com a Ed. Abril. Vem cá, não tem algo mais apropriado ao meu perfil de leitora não?" (silêncio) - eu de novo: "eu quero 3 meses de Valor grátis, nenhuma outra promoção vai me interessar. Se vocês não tem mais nada a me oferecer, então não me liguem mais!" "Desculpe Sra. Renata. O Valor Econômico agradece sua atenção." (fim, e continuei minha jornada para Sumaré).
Hoje, em férias, cuidando do meu lar, recebo outra ligação: "Alô, dona Renata, aqui é do Valor Econômico ..." "pois não" ... "a senhora teve dificuldades em receber o jornal na sua casa, mas agora nós resolvemos isso e queremos te oferecer 34% de desconto na assinatura e a senhora ainda ganha uma assinatura da revista Veja ou Época ou IstoÉ, à sua escolha ..." Cara, me deu vontade de arrancar os olhos da criatura! Eu tive que falar tudo de novo, e explicitar - clarear - traduzir - interpretar - que eu não queria porra de revista nenhuma, pois estava feliz com as minhas (agora assinei a Caros Amigos também), e que só queria negociação se fosse para receber 3 meses grátis de Valor Econômico...
Vamos ver o desenrolar dessa história. Ela me disse que em 72 horas eu receberia uma cortesia do jornal...espero que não venha a revista Veja!!!
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Um comentário:
E não é que deu certo!
Me mandaram e continuam me mandando, de 2a a 6a feira, o jornal Valor Econômico, e só ele - nada de revistinhas.
O Furigo que ficou feliz...ele pode passar horas migrando do jornal para a revista, de uma revista para outra, da outra revista para o jornal...
Estou aproveitando...sei tudo de economia! Aproveito para colocar em dia os assuntos sobre infra-estrutura, já que essa é a moda no Brasil!
Vou tentar entender melhor ees papo de investir parte do FGTS no Fundo Nacional de Infra-Estrutura. Já que eu perdi a chance de comprar ações da Petrobras e da CVRD, quem sabe eu acerto o passo nessa nova modalidade!
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